Seguir ou não seguir, eis a questão do coração!

Sempre ouvi uma frase dizendo:

_Siga o que seu coração mandar.

Refleti muito sobre essa afirmação. Seguir... seguir o que o coração manda.

Mas por deveras, é um trato mui perigoso...

O coração às vezes nos pede para seguirmos caminhos escuros e nem um pouco confiáveis, às vezes chegamos a pontos de estradas fechadas e caminhos tortuosos para encontrarmos uma placa de “fim da linha”. Geralmente desanimamos, ficamos com medo se seguir novos caminhos. Preferimos voltar para um estado de estagnação e paralisação total, pois assim nada nos machuca e somente nos alcança aquilo que permitimos.

Que grande bobagem culpar o coração.

È incauto de nossa parte não olharmos os detalhes dos caminhos que permeamos sozinhos, por que isso é uma realidade, nascemos, crescemos e morremos sozinhos. As pessoas e coisas que nos cercam são apenas figuras e elemento das historias que criamos para viver. Tem um conto chinês que fala muito bem sobre isso, de um imperador e suas várias esposas, cada um retratando justamente as fases de ganhos e percas que sofremos... E temos que aprender.

Certas decisões podem (e geralmente) não são sábias e corretas, mas será que realmente tomamos noção disso? Será que realmente aprendemos alguma coisa? É fácil culpar um ser de existência mística (como Deuses, anjos, ou o que quer que seja que colocamos fé) para nos livrarmos de uma culpa nossa! Toda a culpa é individual e intransferível.
Por isso eu sei que sigo meu coração de olhos fechados, e por mais espinhos ou dádivas que receba pela “ordem” tenho que levar apenas como aprendizado, por que o coração sempre está certo, nós é que não ouvimos o que ele quis nos dizer.